domingo, 25 de fevereiro de 2007

A que vim

Várias vezes já questionei se essa era de hiper-informação não resulta em mais desinformação, se toda essa infinidade de dados não reduz todas as fontes ao mesmo patamar, nivelando por baixo. Não me entenda mal, não acho que mais informação é ruim de uma forma geral. Penso que educação é fator determinante para a libertação da humanidade, e informação é essencial no processo educativo. Mas na época que a informação tinha a assinatura de uma grande empresa, a responsabilidade de se confirmar o dado era mais essencial. Quando cada laptop vira um repórter, editorialista e formador de opinião, o público tem por um lado mais fontes de informação, mas por outro as informações são muito menos confiáveis, e vezes deliberadamente mentirosas. Quero rejeitar qualquer impressão que sou nostálgico, que tempos passados eram melhores que o presente; mas temos que entender o que mudou para reagir de forma inteligente. Resolvi assim entrar na dança e criar um blog com o objetivo de discutir política, idéias e ideais. Espero que na onda da mesma democratização da informação que leva a mais distorções, eu tenha a oportunidade de divulgar o que penso para meu círculo mais próximo de amigos, os quais me conhecem no calor do contato humano.

2 comentários:

Anônimo disse...

Ótima iniciativa, Ilan. O desafio é conseguir manter o blog alimentado com novos textos...

Vou ler e comentar sempre que possível.

Abraço,

Ricardo Gorodovits

Anônimo disse...

Interessante.
Eu não sei se na época em que não haviam tantas fontes de inputs, necessáriamente elas eram mais verdadeiras. Sempre se fez necessário averiguar a veracidade dos fatos. Acho que a diferença agora é que existe mais chance de alguém no meio do bolo estar falando realmente o que acontece.
Gostei do blog, vou virar visitante.
Bjos,
Gabi Spilberg.